Em novembro de 2012, depois de quase 15 anos, voltei ao campus da PUC de Campinas, onde cursei a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Fui apresentar documentos para obter a nova carteira do CAU.
Estranhamente não haviam pessoas circulando pelos extensos corredores externos do local, protegidos parcialmente por grandes brises de concreto.
Desse modo, tive a certeza de que o tempo passou, pois sequer pude ter a ilusão de ver meus antigos colegas misturados com aquele mundo de gente jovem que a gente vê nas universidades.
Passei pelo estacionamento e não vi meu Fusquinha azul 1972 debaixo da árvore, onde alguns amigos costumavam fumar depois do almoço.
Na verdade, caminhando ali sozinho, me senti quase como um fantasma, sabendo que ali eu deixei alguns dos melhores anos da minha juventude.
Se o tempo não volta, ao menos tive alguns momentos onde me senti garoto novamente, com aquela sensação de que o futuro era um lugar que eu poderia projetar numa prancheta.
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